sábado, 8 de junho de 2024

O cálice de Cristo

FOTOGRAFIA: DUANE MORENO

Há um lugar destinado aos homens maus, onde existem todos tipos de castigos. Acredito que o pior de todos os castigos deste lugar é beber o cálice de Cristo. Pois, no Getsêmani, não foi o temor da dor que poderiam causar os homens que afligiu Jesus. Ele sabia que pior do que um castigo físico seria um castigo sofrido na alma. 

Neste sentido, compreendo que o cálice que Cristo rejeitava não era o sacrifício da cruz, pois isto já era o seu destino desde a fundação do mundo. O que Cristo não queria beber era o cálice da AUSÊNCIA do Criador. Com efeito , é o pecado que faz separação entre Deus e os homens, logo quando Cristo tomou sobre si os pecados da humanidade Ele esteve separado de Deus, mesmo que somente por algumas horas naquela cruz. Estar separado (destituído) da presença de Deus para Ele era muito mais doloroso do que qualquer castigo físico.

 Em Salmos 84:10 diz que um dia próximo de Deus vale mais que mil. E o apóstolo Paulo nos adverte sobre a nossa condição: " pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus..." Contudo, nos sinaliza o caminho de retorno: "… sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para expiação pelo seu sangue, para ser recebido pela fé, de forma a demonstrar sua justiça"(Romanos 3:23-26). 

Portanto, não desperdicemos o sacrifício de Cristo! Pois, a nossa natureza é celestial e ETERNA. Que os nossos caminhos não nos afastem de Deus, ao ponto de desejarmos beber do cálice da sua AUSÊNCIA. Sejamos como uma terra árida sedenta, cuja água que sacia a sede é a presença do Criador, e assim estaremos com Ele por toda a ETERNIDADE! Duane Moreno
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